Estou de volta depois de tanto (mais ou menos) tempo de ausência. Depois de um fim de semana muito prolongado pelo Norte e de um dia caótico no office (ontem estava tudo um caos – não posso estar um dia sem ir ao office que fica tudo em estado de sítio) sem net (problemas no Servidor – o gajo devia estar bêbado)...
A Páscoa foi muito bem passada, na terra da sogra. Fartá-mo-nos de passear, o tempo esteve favorável, no Sábado de manhã ainda choviscou mas esteve sempre bom tempo. Embora nos outros dias estivesse um frio no caneco, na Sexta até esteve um calor do catano.
Sempre a passear por aquelas estradas serpenteantes ladeadas de vinhas e quintas, com o Douro ou o Tua sempre na mira.
No Sábado fomos almoçar com um casal amigo à Senhora da Ribeira, não sei o nome do restaurante mas deve ser o único porque quando diziamos que lá tinhamos ido almoçar toda a gente sabia de que estavamos a falar. O sítio é magnífico, fica mesmo na margem do rio e tem uma vista fantástica mas o restaurante...
Primeira surpresa no restaurante, não tinha menu, ora o menu é a coisa mais básica dum restaurante senão como é que a malta sabe o que há para comer? Fácil, o Sr. debita, de qualquer forma quase toda a gente lá vai comer a posta mirandesa por isso não há que enganar.
Segunda surpresa do restaurante, não tem sopa, como é que é possível um restaurante não ter sopa? As R’s comem sempre sopa e não tinham sopa, será assim tão difícil fazer um cremezinho de cenoura ou um caldo verde???
Terceira surpresa do restaurante, sobremesas também não tinha a não ser pudim caseiro, mousse de chocolate falsa e leite creme falso e fruta só mesmo em salada...muito básico.
Mas tirando isso a comida estava boa e a companhia também, assim como a pinga (para quem nem é apreciadora de vinho fartei-me de dar no tintol esta Páscoa). Passámos em São João da Pesqueira, em Carrazeda de Ansiães, fomos lá abaixo ao Pinhão, Favaios, enfim um passeio muito agradável cheio de paisagens a fotografar com aves de rapina a sobrevoar os penhascos.
No Domingo andámos a passear por São Mamede de Ribatua (Uma aldeia feliz – como está escrito à mão, na placa com o nome da terra) que é a terra onde nasceu a minha sogra e ao pé de uma ribeira que lá passa, bem, atendendo ao tamanho da coisa é mais um riacho. Adiante, nesse riacho há meia dúzia de patos que fizeram as delícias das R’s, numa das margens estava “atracado” um burro que era uma delícia e que ficou muito contente com as R’s na garupa e várias galinhas e galos que muito conversaram connosco. Era quase uma quintinha pedagógica mas sem os subsídios...