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abril 26, 2007

Respeito ou Falta De

As faltas de respeito tiram-me do sério, seja às pessoas, aos animais ou até mesmo ao ambiente, às vezes fico fora de mim e posso até ser perigosa.
Ontem fui ao Oceanário, a D.Rf andou a semana toda (só três dias) a insistir que íamos ao oceanário e quando acabámos de almoçar perguntou:
-Papá, agora vamos ao Oceanário não é?
-Só se for com a mamã!
E lá fomos as três para o Oceanário (ele ficou em casa a acabar as pinturas). Comprei os bilhetes e à entrada lá estava o Sr. a ver os ditos e a pedir para desligarmos os telemóveis e para só tirarmos fotos sem flash. A parte dos telemóveis não percebo muito bem para quê, mas desliguei o meu porque não me faz diferença nenhuma e em relação às fotos nem sequer levava máquina porque se não é permitido usar flash não vale a pena tirar fotos porque não se vê nada. Então não é que andava por lá uma cambada de inergúmenos de máquinas em riste a tirar fotos a torto e a direito com flash, de tal maneira que os bichos já estavam todos a ficar com os olhos trocados... Para quê? Para provar à família que lá estiveram? (será que a família não acredita?), para mais tarde recordar? (o quê? Como era o Oceanário quando ainda tinha peixes que não eram frenéticos e zarolhos?)

Os Vizinhos

Será que os vizinhos nunca se lembram de olhar para o relógio quando resolvem fazer barulho? Será que por algum acaso do destino os relógios deles estão sempre atrasados? Ou desligados? Ou sem pilhas? E não se lembram de olhar para a janela e reparar que já é de noite e que já jantaram hà algum tempo atrás e até já arrumaram a cozinha e que por isso já não deve ser assim tão cedo e então lembram-se de ir aspirar? Mas quem é que no seu perfeito juízo liga um aspirador à meia-noite? Só pode ser um alucinado qualquer.

Ou então aquele vizinho ou amigo do vizinho que estaciona o carro mesmo em frente à entrada do prédio e fica à espera, não sei se de alguém ou a fazer tempo para alguma coisa ou até à espera que nasça o dia e nos entretantos tem as janelas do carro abertas e põe a tocar uma área de ópera com gritos do mais estridente que possa haver. Se calhar a coisa até tinha a sua graça não fosse serem 5 da manhã e apesar de morar no 5º andar, ter os estores, a janela e os cortinados fechados, mesmo assim ouvir (qual tísica) como se estivesse dentro do carro com ele...

Até há aqueles com muita lata como o vizinho de cima do meu pai que noutro dia se pôs a martelar às 2 da manhã (uma hora tão boa como qualquer outra – até podia ser que o dossel da cama estivesse na eminência de cair e o pobre tivesse que lhe espetar um prego para conseguir dormir) e o acordou. O meu pai levanta-se, veste o roupão, sái porta fora e decide subir a escada e bater-lhe à porta.
Quando lhe diz:
- Meu amigo eu moro neste prédio há muitos (centenas) anos e nunca cá tinha vindo acima, você está aqui a morar há dois ou três meses e já tenho que cá vir!
Ele responde com a maior das calmas e muito baichinho:
-Chiu vizinho! Fale mais baixo que acorda os vizinhos!
Não se tocam mesmo...

Eu tinha uma que fosse que horas fossem andava sempre de saltos altos e juro que descalçar-se devia de ser a última coisa que a Sra. fazia antes de se deitar. Conseguia sempre perceber por onde andava, principalmente se chegava tarde da noite. Às vezes até comentava:
TOC TOc Toc toc
-Agora foi à casa de banho!
toc toC tOC TOC
-Agora veio ao quarto!
TOC TOc Toc toc
-Agora foi à cozinha!
Isto quando estava bem disposta porque senão só me saía isto.
-F#$&a da P*%a da gaja que não descalça o c#%*$&o dos sapatos!

No Carro
E quando vamos a conduzir e a besta (que não tem mesmo outro nome) que vai no carro da frente abre a janela do carro e manda cá p'ra fora o lixo (cascas, embalagens vazias, lenços papel, beatas). Fico mesmo mesmo fula e só me apetece passar por ele e chamar-lhe todos os nomes feios de que me lembre mas como normalmente não viajo sozinha não me quero meter em sarilhos e penso sempre duas vezes...

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